Tite assina rescisão e deixa Seleção Brasileira após seis anos e meio

Fim da era Tite na seleção brasileira. O que era conhecido desde a eliminação do Brasil na Copa do Mundo para a Croácia, nas quartas de final, em disputa de pênaltis, teve capítulo final na terça-feira (17) na sede da CBF. De volta das férias, o treinador assinou a rescisão de contrato nesta manhã.

 

Com Tite, que teve a companhia do empresário Gilmar Veloz, deixam também a seleção brasileira mais membros da comissão técnica fixa. São eles: os três auxiliares, Cleber Xavier, César Sampaio e Matheus Bachi.

 

Os analistas de desempenho Thomaz Araujo e Bruno Baquete e o preparador físico Fabio Mahseradjian e o fisiologista Guilherme Passos ainda terão a situação analisada, mas a princípio ficam para transição da saída de Tite e a chegada do novo treinador.

 

“Aqui é o Adenor falando. Quero agradecer aos atletas, aos funcionários, a vocês da imprensa, com quem pode ter havido divergências de opinião, mas sempre houve respeito” disse, rapidamente, o treinador, que segue sem trabalhar por período indeterminado.

 

A situação de Juninho Paulista também deve ser definida em breve, mas a tendência é pela saída do dirigente. Ele ainda está em férias. O ex-jogador, campeão do mundo em 2002, chegou à CBF a convite do ex-presidente Rogério Caboclo como diretor de desenvolvimento e assumiu a coordenação da seleção principal depois da despedida de Edu Gaspar, que foi para o Arsenal.

 

Amistosos em março

 

O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, promete anunciar o novo técnico da seleção e a nova estrutura do departamento até o fim de janeiro ou até, no mais tardar, início de fevereiro. Ainda vai contratar um novo diretor de Seleção.

 

O primeiro compromisso da Seleção é na data Fifa de março, na qual estão previstos dois amistosos ainda indefinidos. As Eliminatórias para a Copa de 2026 ainda não têm data, mas é possível que comece apenas no segundo semestre.

 

Com informações: Ge

Foto: Martín Fernandez

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