NO LIMITE: Ondas de violência em São Paulo e Rio de Janeiro gera reação de moradores
Após a recente escalada de violência em Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro, com episódios de assaltos e agressões, moradores do bairro organizam uma espécie de “força-tarefa” para combater a criminalidade com as próprias mãos. O grupo de “justiceiros” combina estratégias nas redes sociais e prevê até o uso de armas brancas.
“E aí, rapaziada de Copacabana, qual vai ser? Vamos deixar os caras fazer o que querem aqui no nosso bairro mesmo? Cadê a nossa rapaziada de 2015 que botou esses caras pra correr? E aí? Vai esperar ser o nosso pai, o nosso avô, teu pai, alguém da tua família? Tomar um soco na cara e ficar por isso mesmo, ninguém fazer nada? Polícia não pode fazer nada, prende e solta”, afirmou Correia em um trecho.
A iniciativa ocorreu após a repercussão do assalto e da agressão sofrida pelo comerciante Marcelo Rubim Benchimol, de 67 anos, no último sábado (2). O idoso estava a caminho da academia, na Avenida Nossa Senhora de Copacabana, altura da Rua Dias da Rocha, quando percebeu que uma mulher estava sendo assaltada por um bando.
Em São Paulo, o famoso Bar Brahma, localizado há 75 anos na esquina da Avenida Ipiranga com a Avenida São João, foi alvo de ataques e de vandalismo na tarde de domingo (3). No vídeo, que viralizou nas redes sociais, é possível ver pelo menos dez homens arremessaram pedras e objetos no estabelecimento, quebrando janelas e derrubando mesas. Um deles arremessa um cone, que fica preso na porta do bar. Um carro estacionado na frente do restaurante também foi atacado e teve seus vidros quebrados.
O dono do Bar Brahma, o empresário Alvaro Aoas, pediu ajuda em um post publicado em suas redes sociais. Alvaro pede que os clientes do Bar Brahma, e de outros restaurantes e espaços culturais do centro de São Paulo não deixem de frequentar esses estabelecimentos.
Vídeo e Imagem: Reprodução