Ministro da Educação associa “homossexualismo” a “famílias desajustadas” e diz que acesso à internet não é responsabilidade do MEC
Para o ministro da Educação, Milton Ribeiro, alguns adolescentes que muitas vezes optam “por andar no caminho” do “homossexualismo” vivem em um contexto de “famílias desajustadas”. A afirmação foi dada em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo, publicada hoje, onde o ministro disse ainda não concordar com o “homossexualismo”, termo que possui uma qualidade pejorativa devido ao sufixo “ismo”, associado a patologias, doutrinas e ideologias.
“Acho que o adolescente que muitas vezes opta por andar no caminho do homossexualismo tem um contexto familiar muito próximo, basta fazer uma pesquisa. São famílias desajustadas, algumas. Falta atenção do pai, falta atenção da mãe. Vejo menino de 12, 13 anos optando por ser gay, nunca esteve com uma mulher de fato, com um homem de fato e caminhar por aí. São questões de valores e princípios”, disse Milton Ribeiro QUE falou ainda que as escolas “perdem tempo” falando de “ideologia” e sobre “como colocar uma camisinha”, o que favorece, segundo ele, uma “erotização das crianças”.
Internet nas escolas e retorno às aulas – Na opinião do ministro, resolver os problemas de acesso à internet dos estudantes não é uma atribuição da Ministério da Educação. Segundo ele, cabe aos estados e municípios garantir o ensino remoto durante a pandemia. Falou ainda que a decisão sobre a volta às aulas não vai partir do MEC, mas disse que, por ele, as atividades presenciais já teriam sido retomadas, já que “saímos da crista da onda e temos de voltar”.