Médica explica como se exercitar do jeito certo em tempos de baixa umidade; confira as dicas

A umidade relativa do ar se refere à quantidade de vapor de água contida na atmosfera em relação à quantidade máxima que poderia suportar nessa mesma temperatura. E geralmente ela cai muito ao final do inverno, refletindo diretamente no funcionamento do nosso corpo.

 

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a umidade considerada ideal para o organismo humano fica entre 40% e 70%. Abaixo disso, provoca ressecamento das mucosas, risco de infecções, além de deixar o sangue mais denso por causa da desidratação, favorecendo o aparecimento de problemas oculares e alergias. Em Petrolina, a umidade do ar pode ter mínima de 19% nos próximos dias.

 

“Na nossa cidade com frequência tem quedas da umidade relativa, fazendo com que muitas pessoas sintam o desconforto através de dores de cabeça, ressecamento no nariz e na garganta, até mesmo síncopes, popularmente chamados de desmaios. Esses ressecamentos favorecem o surgimento de doenças infecciosas, o que mostra que a gente precisa ter muito cuidado durante esses períodos”, ressalta a Dra. Carolina Almeida, médica referência em emagrecimento, responsável pelo Núcleo GA/Petrolina.

 

Ainda de acordo com a médica, o ressecamento das narinas pode desencadear crises de asma, bem como ter interferência sobre a performance de desempenho durante a atividade física. Pois, uma vez que há uma queda da umidade relativa, justamente pelo ressecamento que ocorre, é como se as nossas células desidratassem um pouco, incluindo as células do sangue. E isso faz com que a oxigenação para todo o corpo tenha uma redução, demandando atenção durante a prática de atividades físicas, quando há uma queda da umidade relativa no ar.

 

Diante dessas preocupações, em momentos assim é fundamental ter cuidados ao se exercitar. “Para minimizar esses efeitos e evitar os desconfortos da baixa umidade é importante que se mantenha a hidratação não só bebendo água, mas durante a alimentação priorizando alimentos ricos em água, por exemplo, melancia, melão. É também muito importante aumentar a hidratação da pele, ou seja, se valer de hidratante, mesmo.”, reforça a Dra. Carolina Almeida.

 

Além desses cuidados, outras dicas recomendadas pela médica ao treinar em tempos de baixa umidade ajudam a minimizar o desconforto do ressecamento da pele e da sensação de cansaço que a baixa umidade provoca. Confira:

 

– Durante a prática da atividade física deve-se evitar os períodos de picos de trânsito porque a umidade baixa também faz com que os poluentes fiquem mais concentrados na camada que é acessível ao ser humano, de forma que favorece também os distúrbios respiratórios.

 

– Deve ser feita a lavagem nasal com frequência porque isso ajuda a hidratar as narinas e consequentemente ajuda a manter um bom padrão respiratório.

 

– Sempre que possível, deve-se priorizar treinar na presença de umidificadores, isso vai dar mais conforto e diminuir a desidratação celular.

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