Mais boas notícias sobre o coronavírus para acalmar seu coração
1 – Cientistas holandeses criam anticorpo que destrói o coronavírus
Cientistas da Universidade de Utrecht, na Holanda, criaram um anticorpo monoclonal que pode derrotar o novo coronavírus. De acordo com o estudo publicado nesta segunda-feira, 4, na revista científica Nature Communications, o anticorpo experimental 47D11 foi capaz de neutralizar a proteína spike em testes em laboratório.
“Essa descoberta fornece uma base sólida para pesquisas adicionais para caracterizar esse anticorpo e iniciar o desenvolvimento como um potencial tratamento com COVID-19”, disse Frank Grosveld, PhD. co-autor principal do estudo, professor da Academia de Biologia Celular, Centro Médico Erasmus, Roterdã e diretor científico fundador da Harbor BioMed. “O anticorpo usado neste trabalho é ‘totalmente humano’, permitindo que o desenvolvimento prossiga mais rapidamente e reduzindo o potencial de efeitos colaterais relacionados ao sistema imunológico”, completa Grosveld.
Mais pesquisas são necessárias para verificar com qual precisão o anticorpo derrota o vírus, diz o professor e coordenador do estudo, Berend-Jan Bosch, da Universidade de Utrecht.
2 – EUA iniciam testes com vacina desenvolvida por Pfizer e BioNTech
Voluntários nos Estados Unidos começaram a receber nesta terça-feira uma vacina experimental contra o novo coronavírus desenvolvida em parceria por Pfizer e BioNTech.
Pesquisadores da Universidade de Nova York e da Universidade de Maryland disseram hoje que começaram a aplicar em voluntários saudáveis a primeira das quatro vacinas com potencial de prevenir infecções de covid-19 desenvolvidas pelas duas farmacêuticas.
Os testes clínicos ajudarão os pesquisadores a avaliar se as vacinas são seguras, qual delas produz a melhor resposta imunológica ao vírus e a dose que deve ser aplicada. As pesquisas com humanos começaram na Alemanha em abril.
A chefe de pesquisa e desenvolvimento de vacinas da Pfizer, Kathrin Jansen, disse que o resultado do estudo com 360 pessoas nos Estados Unidos pode ser divulgado já no início do próximo mês. No entanto, será preciso realizar mais testes com mais pacientes.
A Pfizer acompanhará o trabalho dos pesquisadores e escolherá a candidata mais promissora para dar sequência ao desenvolvimento. O plano é, segundo Jansen, “focar no que é bom e seguir em frente”.
Se os testes indicarem que alguma das quatro vacinas é efetiva, a Pfizer planeja ter uma versão para uso emergencial no início do outono no hemisfério norte, que começa em setembro, disse o executivo-chefe da Pfizer, Albert Bourla, em entrevista ao “The Wall Street Journal” na semana passada. (Valor Investe)