Lúcia Mota é admitida na Secretaria de Justiça e dos Direitos Humanos em posse da Nova gestão do Governo de Pernambuco
A governadora eleita Raquel Lyra (PSB) e sua vice, Priscila Krause (Cidadania), tomaram assento na tarde deste domingo (1º). Na sede da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), os futuros secretários falaram sobre as expectativas para o novo governo, como Lúcia Mota, que tomou posse na Secretaria de Justiça de Direitos Humanos.
“Acredito que toda a minha trajetória de luta já é um espelho para enfrentar a criminalidade. Um governo não pode tolerar as injustiças. Esse, com certeza, será o nosso grande desafio e estaremos preparados para enfrentá-lo”, afirmou.
A ativista social, se tornou conhecida em sua luta por justiça após o assassinato da filha Beatriz em 2015, que tinha sete anos de idade, no colégio em que estudava no município de Petrolina.
O futuro secretário da Casa Civil, Túlio Valença, também comentou sobre os desafios do novo governo, no recinto da Assembleia Legislativa de Pernambuco, onde aconteceu a solenidade de assento da governadora e vice-governadora eleitas Raquel Lyra (PSDB) e Priscila Krause (DEM). Segundo Túlio, está prevista para acontecer nesta segunda-feira (2), às 10h, uma reunião com todos do primeiro escalão.
“Vamos ter uma reunião de alinhamento com os secretários para começar já os trabalhos, não dá para esperar. A gente vai continuar – eu estava participando da transição – e agora o trabalho é só continuação, agora de verdade”, disse.
Raquel Lyra e Priscila Krause estarão à frente do Governo até 6 de janeiro de 2027. A atual governadora também pediu união em um cenário recente marcado pela polarização, principalmente em nível nacional, na disputa presidencial que marcou a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) diante do então mandatário do País, Jair Bolsonaro (PL). Durante o segundo turno, Lyra manteve-se isenta, sem declarar apoio a qualquer lado.
Em seu primeiro discurso como governadora, na tribuna do plenário da Alepe, Raquel Lyra falou sobre o combate à fome como prioridade máxima do novo governo. Disse, ainda, que pretende retomar o protagonismo do estado no cenário nacional.
“Nos últimos anos, sobretudo, vimos grandes conquistas se perdendo, o aumento da miséria, da violência e a perda do protagonismo – que sempre foi nossa marca. Deixamos de ser ouvidos nacionalmente. Pernambuco deixou de ser uma postura para virar uma lembrança. Enquanto nós estamos aqui reunidos, nesta linda cerimônia, cumprindo os ritos democráticos, do lado de fora desses salões, milhões de mães e pais não sabem se vão ter o que servir aos filhos para comer. É com essas famílias que mais me importo e para quem mais vamos trabalhar”, disse.
Com informações: RedeGN (fonte: Folha Pernambuco) e G1
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