Juíza afirma que Gusttavo Lima deu guarida a investigados da ‘Operação Integration’

A juíza Andrea Calado da Cruz, da 12ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), afirmou, em decisão de mandar prender Gusttavo Lima, que o cantor deu guarida a investigados na Operação Integration, deflagrada pela Polícia Civil do Estado em 4 de setembro.

 

No documento, a magistrada também afirma que “a riqueza não deve servir como um escudo para a impunidade, nem como um meio de escapar das responsabilidades legais”. A defesa de Gusttavo Lima afirma que ele é inocente.

 

A decisão comprova que há uma relação de proximidade entre Gusttavo Lima e os foragidos José André da Rocha Neto e Aislla Sabrina Henriques Truta Rocha, donos da empresa Vai de Bet. O cantor, inclusive, adquiriu, em julho deste ano, 25% das ações da empresa. A compra, diz a juíza, “acentua ainda mais a natureza questionável de suas interações financeiras”.

 

Gusttavo Lima e os donos da Vai de Bet embarcaram em viagem à Europa recentemente. Em 7 de setembro, três dias após a deflagração da Operação Integration, que prendeu a influenciadora Deolane Bezerra e a mãe dela, Solange Bezerra, avião do cantor retornou ao Brasil após fazer escalas em Kavala e Atenas, ambas na Grécia e nas Ilhas Canárias.

 

A aeronave pousou, em 8 de setembro, no Aeroporto Internacional de Santa Genoveva, em Goiânia.

 

“Curiosamente, José André e Aislla não estavam a bordo, o que indica de maneira contundente que optaram por permanecer na Europa para evitar a Justiça”, relata a juíza.

 

O ato de dar guarida a foragidos, segundo Andréa Calado, demonstra uma alarmante falta de consideração pela justiça por parte de Gusttavo Lima. A magistrada sugere que o casal pode ter desembarcado na Grécia ou nas Ilhas Canárias.

 

Fonte: Folha de Pernambuco

 

Foto: Públicas

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