Faustão tem prioridade na espera por transplante. Confira quais são os critérios:

O quadro de saúde do apresentador Fausto Silva, o Faustão, o coloca como prioridade na fila de transplantes. Segundo a médica Silvia Ayub Ferreira, coordenadora do Programa de Transplante Cardíaco do Hospital Sírio-Libanês, pacientes internados e com medicação, como o caso dele, são considerados prioritários.

 

O apresentador está internado desde o dia 5 de agosto no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, tratando uma insuficiência cardíaca, fazendo diálise, e entrou na fila do transplante para receber um novo coração.

 

De acordo com os dados do Ministério da Saúde de 16 de agosto, 386 pessoas aguardam pelo órgão no Brasil. O país tem uma lista única com todas as pessoas que precisam de transplante, que é gerenciada pelo Sistema Nacional de Transplantes.

 

“Quando o paciente está internado necessitando de uma medicação inotrópica, para ajudar na contração do coração, ou de algum dispositivo de assistência circulatória, ele passa na frente de pacientes que estão em casa. Ele recebe uma priorização”, afirma a médica Silvia Ayub Ferreira.

 

Vários critérios técnicos são levados em consideração para que uma pessoa receba um órgão. Fatores como o tipo sanguíneo, a compatibilidade genética e até o tamanho da caixa torácica do paciente definem quem recebe cada coração doado, explica Daniela Salomão, coordenadora geral do Sistema Nacional de Transplantes.

 

Três condições podem fazer com que um paciente avance mais rapidamente na lista em São Paulo, segundo Silvia. A primeira é quando uma pessoa recebe o transplante e, por algum motivo, o novo órgão não funciona como o esperado. “É extremamente raro”, afirma a médica, dizendo que casos deste tipo têm prioridade máxima.

 

O segundo nível de priorização vai para pacientes que recebem medicação para bombear o coração há mais de seis meses. Também entram neste grau os pacientes que utilizam dispositivos mecânicos para ajudar na circulação do coração.

 

Já o terceiro nível de prioridade, caso de Faustão, envolve pessoas que estão internadas e há menos de seis meses recebendo medicação.

 

Fonte: Metrópoles
Imagem: Reprodução/Redes Sociais

Compartilhar agora