Empresários são impactados pelas obras de duplicação da Avenida Honorato Viana e fazem apelo; saiba mais
Os transtornos causados pelas obras de duplicação na Avenida Honorato Viana, em Petrolina se tornou pauta na manhã desta quarta-feira (27).
Em conversa com o Portal Zap, o comerciante Teba Durando relatou que os transtornos tem levado alguns comerciantes a demitirem funcionários.
“Essa obra começou em março do ano passado, então já tem 1 ano e 9 meses, e vem acumulado prejuízos para todos os comerciantes da avenida, uns mais outros menos. Nós temos lá 150 empresas, 3000 colaboradores, uma folha de pagamento estimada em 11 milhões e o faturamento da Avenida estimado em 60 milhões. Várias empresas já demitiram funcionários, várias empresas tem o faturamento reduzido em 50 e 60% e nós estamos sofrendo por acessibilidade e trafegabilidade da Avenida. É por isso que nós estamos brigando, por trafegabilidade, por cronograma da obra.”
“E que enquanto fizerem a obra, a Avenida não ficar intransitável, tendo trânsito para os pedestres, para os nossos clientes. Porque o comércio está praticamente sem movimento,” completou.
Ainda nesta quarta-feira (27) ocorreu uma reunião com a presença de representantes do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), da Comissão de Obras da Câmara Municipal e do secretário de obras do município, além de empresários da região afetada, para debater soluções.
Sobre a reunião, a vereadora Maria Elena disse que será produzido um relatório forte e que lutaram para que seja entregue pessoalmente ao prefeito Simão Durando e também a governadora do estado, Raquel Lyra.
“A Câmara foi provocada a menos de um mês, entramos nessa discussão, já provocamos uma grande reunião com a presença das três esferas municipal, estadual e federal. E agora nós vamos produzir um relatório forte e nós vamos lutar para que esse relatório seja entregue pessoalmente não só ao prefeito de Petrolina, mas a senhora governadora. Porque nós estamos numa luta aí por uma pauta pra se falar sobre segurança pública e também sobre o problema de toda essa obra aqui na Honorato Viana.”