EITA!!! Segundo jornalista, Renato Gaúcho entregou o cargo após eliminação na Copa do Brasil, veja:

Foto: Alexandre Vidal / CRF

 

Renato Gaúcho segue como técnico do Flamengo mesmo após a traumática eliminação para o Athletico-PR na Copa do Brasil. E por decisão da diretoria, segundo jornalista Cahê Mota. Após a derrota por 3 a 0 na noite desta quarta-feira, no Maracanã, o treinador entregou o cargo, mas foi demovido da ideia por Marcos Braz e Bruno Spindel ainda no vestiário. O clima, por sua vez, está longe de ser leve.

 

Renato se reuniu com os homens fortes do futebol ainda no calor do jogo, no vestiário do Maracanã, e disse que entregava seu emprego. O treinador assumiu a responsabilidade pelos resultados ruins, mas Braz e Spindel disseram que não e contavam com o trabalho para sequência da temporada.

 

Pouco depois, em discurso na corrente com os jogadores, os dirigentes reforçaram que “só eles que estavam ali dentro seriam capazes de mudar o rumo da temporada” e endossou o voto de confiança ao treinador. A realidade, por sua vez, é de que cada vez mais cresce nos corredores do Ninho do Urubu questionamento ao trabalho de Renato, principalmente ao conteúdo de suas atividades.

 

Os relatos dão conta de muitos trabalhos coletivos, seja em campo aberto (com 11 jogadores) ou reduzido, e pouco detalhamento específico de questões táticas. A sequência de atuações ruins, que chega a quatro partidas sem vitórias, com dois empates e duas derrotas, agravou o clima de cobranças.

 

Em entrevista coletiva, já com o emprego mantido pelos dirigentes, Renato assumiu a responsabilidade do momento ruim em discurso similar ao apresentado aos seus superiores.

 

“Se tem um culpado aqui, esse único culpado sou eu. Responsabilidade toda minha. O grupo não teve culpa de nada. O Athletico foi quatro vezes e conseguiu fazer três gols. O Flamengo criou mais de 20. Um time desorganizado não consegue criar assim”.

 

Renato Gaúcho foi alvo do torcedor durante a partida contra o Furacão. Ainda com o placar 2 a 0, ouviu xingamentos seguidos de gritos de “Olê, ole, Mister”, em referência a Jorge Jesus. (GE)

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