É fake que vacinas da Pfizer terão ‘chip da Microsoft’ e que vacinados devem evitar gravidez devido más-formações no feto
Ao menos duas informações que estão circulando bastante nas redes sociais e que envolvem o nome da vacina contra a covid-19 da farmacêutica Pfizer são falsas, de acordo com análises de agências de checagem. A primeira diz respeito a “atualização” na fórmula de seu imunizante. O texto afirma que um chip produzido pela Microsoft chamado “Pluton” passaria a compor a fórmula para reduzir seus efeitos colaterais.
De acordo com a assessoria de comunicação do laboratório, a informação é falsa. A agência Lupa informou que a Pfizer não anunciou qualquer “atualização da fórmula” de seu imunizante contra a Covid-19 para inclusão de um chip da Microsoft, portanto, trata-se de uma informação falsa, conforme verificou a Lupa.
A outra fake news diz respeito ao vídeo em que um homem lê o trecho de um documento que diz para que vacinados evitem sexo sem proteção para não haver a chance de ocorrer uma gravidez. Ele alega que se trata de um alerta feito pela Pfizer para todos que tomam a vacina, sob risco de um feto nascer com má formação. O vídeo falso ainda alega que as crianças nascerão defeituosas devido à manipulação genética causada pela vacina que usa o RNA mensageiro.
Segundo a Fato ou Fake, trata-se, na verdade, de uma exigência feita aos voluntários no período de testes da vacina. O procedimento é considerado usual, ditado por normas internacionais e publicamente conhecido. Em nota, a empresa afirma que, em qualquer estudo clínico que não prevê a participação de população grávida, há recomendações para prevenção e sexo seguro, conforme noticiou a agência Fato ou Fake. A Pfizer informou que nenhum voluntário teve problemas de infertilidade ou de reprodução após os testes.
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