Desejo por Justiça: mãe de Beatriz Angélica fala sobre suspeitos de envolvimento no crime
Em virtude da pandemia da covid-19, que vem impedindo a realização de manifestos em frente a órgãos públicos da cidade de Petrolina-PE, Lucinha Mota, mãe da garota Beatriz Angélica, assassinada há quase 5 anos em um colégio particular de Petrolina-PE, vem usando as redes sociais para mobilizar a sociedade a fim de trazer respostas para o caso.
Ontem (6), ela relembrou os cinco personagens suspeitos de envolvimento no crime, revelados pela Polícia Civil nos primeiros meses de investigação. São quatro homens e uma mulher. A mãe da garota segue lutando para que o caso seja finalmente solucionado e pede que a população contribua, mandando arquivos do dia da festa.
Relembre quem são:
O primeiro personagem aparece nas imagens da cobertura oficial do evento, visivelmente nervoso, perto do horário do crime. O segundo, de acordo com a polícia, é um outro funcionário que negou ter estado dentro da quadra, porém as imagens da festa mostram o contrário. O terceiro suspeito pediu para não trabalhar dentro da quadra no dia da formatura, chegou a dizer à polícia que não esteve em momento algum no local, mas testemunhas o viram na escola.
Já a quarta suspeita é uma mulher que aparece nas imagens seguindo em direção à área onde o corpo foi achado. Por último, um vigilante que foi visto entrando em uma sala vazia, onde ficou cerca de 1h40, quando deveria estar em outro setor, conforme informações da Polícia Civil. Todos esses suspeitos mentiram ou caíram em contradição nos depoimentos.
Lucinha Mota citou ainda mais quatro personagens que não são apresentados pela Polícia Civil mas que estão sendo investigados na investigação paralela que a família vem realizando. “Os quatro estavam lá dentro depois do crime, pois temos testemunhas que afirmam, estamos dispostos a descobrir tudo e a fazer uma delação premiada, até conceder o perdão, pois sei que nem todos estão envolvidos”, disse.
Beatriz foi morta com mais de 40 facadas no dia 10 de dezembro de 2015 durante uma festa de formatura do Colégio Nossa Senhora Auxiliadora. Seu corpo foi encontrado cerca de 40 minutos depois que a criança saiu de perto da mãe para beber água e não voltou mais.