Completos sete anos do Caso Beatriz, familiares fizeram ato por justiça em Petrolina
O assassinato de Beatriz Angélica Mota no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora completou sete anos no último sábado (10). Pais e amigos da família da menina realizaram um ato para lembrar a data em Petrolina, no sertão Pernambucano.
Eles realizaram uma caminhada pelas principais ruas do centro da cidade para pedir mais agilidade nas investigações do caso.
Em novembro deste ano, foi realizada uma audiência de instrução e julgamento de Marcelo da Silva, acusado da morte de Beatriz. Como uma testemunha de defesa não foi localizada, a Justiça definiu uma nova audiência para a próxima quinta-feira (15), quando deve colher o depoimento desta testemunha e realizar o interrogatório de Marcelo.
De acordo com Lucinha Mota, mãe de Beatriz, as audiências são momentos difíceis para a família. “Não é fácil estar perto da pessoa que tirou a vida de Beatriz, mas eu vou seguir até o fim, até o dia que ele for condenado, julgado por essa barbárie, por esse ato de covardia contra a vida de Beatriz”.
Entenda o caso
Beatriz Angélica foi morta em 10 de dezembro de 2015, quando estava na formatura da irmã, no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, um dos mais tradicionais de Petrolina. Segundo investigações, a menina recebeu dez facadas.
Ela saiu do lado dos pais para beber água e desapareceu. Vídeos registraram o momento em que a menina saía da solenidade. O corpo de Beatriz foi achado dentro de um depósito de material esportivo da instituição, com uma faca do tipo peixeira cravada na região do abdômen. A menina também tinha ferimentos no tórax, membros superiores e inferiores.
Com informações: G1
Foto: Reprodução GrtV