Camisa do Brasil será discutida em reunião entre CBF e Nike após atos terroristas

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) planeja uma reunião com a Nike para tratar sobre a camisa da Seleção Brasileira. A entidade ficou incomodada com a utilização da peça por muitos dos terroristas que protagonizaram atos antidemocráticos no domingo (8), em Brasília. Agora, quer conversar com a fornecedora sobre o tema.

 

A informação é do colunista Mauro Cezar Pereira, do UOL. Segundo o jornalista, o presidente da CBF, o baiano Ednaldo Rodrigues, deseja conversar com a Nike para ver o que é possível ser feito.

 

A princípio, a entidade pensa em campanhas educativas e sociais interagindo os “verdadeiros torcedores” com a seleção brasileira. Mas a CBF entende que o tema é complexo e, por isso, quer buscar mais opiniões. Assim, Ednaldo pretende ouvir a empresa americana, que fornece o material esportivo e desenvolve o design.

 

Na última segunda-feira (9), a CBF publicou uma mensagem nas redes sociais condenando o uso da camisa nos atos antidemocráticos.

 

“A camisa da seleção brasileira é um símbolo da alegria do nosso povo. É para torcer, vibrar e amar o país. A CBF é uma entidade apartidária e democrática. Estimulamos que a camisa seja usada para unir e não para separar os brasileiros. A entidade repudia veementemente que a nossa camisa seja usada em atos antidemocráticos e de vandalismo”, escreveu a entidade.

 

A seleção vestia branco até o Mundial de 1950, quando perdeu a decisão no Maracanã. A partir da Copa de 1954, na Suíça, o Brasil passou a usar a Amarelinha.

 

O criador da consagrada camisa amarela foi o jornalista e desenhista Aldyr Schlee. Ele ganhou um concurso que foi promovido pelo extinto jornal Correio da Manhã, do Rio de Janeiro, junto com a então Confederação Brasileira de Desportos (CBD).

 

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Com informações: Correio24h

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