Brasil registra menor desemprego desde início da série histórica, de acordo com o senso do IBGE

O número de pessoas com trabalho no Brasil renova recordes tanto no setor privado quanto no público. Como consequência, a taxa de desemprego desceu de 6,2% no trimestre encerrado em outubro para 6,1% no trimestre terminado em novembro, a mais baixa da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), iniciada em 2012 pelo IBGE.

 

A desocupação tem caído apesar dos sucessivos crescimentos na taxa de participação no mercado de trabalho: há mais pessoas em idade de trabalhar efetivamente trabalhando ou procurando emprego. Ou seja, o desemprego recua por causa do aumento na geração de vagas, frisou Lucas Assis, analista da Tendências Consultoria Integrada.

 

“E o nível de ocupação (porcentual de ocupados na população em idade de trabalhar) também atingiu novo recorde, de 58,8%. É um indicador importante que revela a absorção do mercado”, disse Assis. “Em termos relativos ou absolutos, é o melhor momento da série histórica do mercado de trabalho”, afirmou.

 

 

 

O bom desempenho é fruto de um somatório de fatores, e não apenas de um movimento pontual de sazonalidade, avaliou Adriana Beringuy, coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE.

 

A pesquisadora lembra que o País vivencia um momento de expansão do Produto Interno Bruto (PIB), acompanhado de uma expansão do consumo das famílias.

 

Em apenas um trimestre, mais 1,386 milhão de pessoas encontraram uma vaga de trabalho. Ao mesmo tempo, 510 mil brasileiros deixaram o desemprego, e outros 510 mil abandonaram a inatividade.

 

 

Fonte: Jornal SBT

 

 

Foto: Freepik

 

 

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