BOAS NOTÍCIAS: Brasil recebe remédio inédito para tratar tipo de câncer de pulmão letal

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), recentemente, permitiu o tratamento de um tipo de câncer de pulmão, que até o momento, não tinha qualquer recurso terapêutico. O medicamento desenvolvido pela farmacêutica Janssen, chamado de ‘infusional amivantamabe’, desenhado para um tumor letal e que normalmente é diagnosticado em estágio avançado ou com metástase, atua como subtipo de tumor, ou seja, com uma mutação específica no gene chamado EGFR (receptor do fator de crescimento epidérmico).

 

Ou seja, o0 remédio age bloqueando a ação de moléculas alteradas, as quais funcionam como um “motor” para o crescimento das células do tumor. O medicamento conseguiu aumentar em até 55% a sobrevida dos pacientes, que já estavam em fase final da doença. Isso significa ganhar quase um ano de tempo, por mais que pareça pouco, para quem vive a realidade de um câncer grave, poucos dias podem ser essenciais. Cerca de 25% das mortes ocasionadas por câncer em geral são causadas por tumores no órgão e no Brasil, a doença tirou a vida de mais de 29.300 pessoas só em 2020, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca).

 

Inclusive, um dos motivos da alta letalidade é o fato de que o diagnóstico costuma ser tardio, sendo que quando os sintomas aparecem (tosse persistente, catarro com sangue e falta de ar, por exemplo), a doença já está avançada ou já sofreu metástase.  Ao ser identificado cedo, as chances de cura são maiores e por isso, fumantes e ex-fumantes devem começar a rastrear a doença a partir dos 50 anos. Ademais, a principal causa de câncer no pulmão é o tabagismo, então, não fumar e não ficar próximo de quem fuma é o principal método para evitar a doença.

 

*com informações O Globo

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