BOAS NOTÍCIAS: Aprovado novo medicamento para tratamento de Alzheimer precoce

A semana começa com notícias boas! A Food and Drug Administration (FDA), agência reguladora dos EUA equivalente à Anvisa no Brasil, aprovou nesta segunda-feira (7) o uso do medicamento experimental aducanumab para as fases iniciais da doença de Alzheimer. A droga foi desenvolvida para pacientes com deficiência cognitiva leve, não com demência grave, e tem o objetivo de retardar a progressão da doença de Alzheimer – não apenas aliviar os sintomas.

 

A FDA não aprovava um novo medicamento contra o Alzheimer desde 2003, já que outros medicamentos que chegaram ao mercado desde então foram combinações de produtos novos e existentes. Esse novo medicamento é projetado para corroer a placa que se acumula no cérebro de pacientes com a doença — os cientistas teorizam que a placa é a responsável por matar as células cerebrais e causar a perda de memória.

 

 

A decisão sobre a viabilidade do medicamento foi marcada por incertezas dentro do próprio FDA. Um relatório anterior da agência mostrou que o medicamento é eficaz, mas a análise de um painel de especialistas sugeriu que não se liberasse o remédio sob a alegação de que faltavam estudos que ratificassem sua eficácia. Grupos de pacientes reagiram e clamaram à reguladora que permitisse o uso do aducanumabe. O FDA esclareceu que monitorará o medicamento nesta etapa pós-aprovação e que pede à Biogen, a empresa responsável, que comande um novo estudo para garantir os benefícios do uso do medicamento. Caso não funcione como esperado, diz a reguladora, o medicamento poderá ser retirado do mercado.

 

foto: ilustrativa/reprodução O Globo

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