Após paralisação de motoristas da Joafra, Setranvasf cita “grave desequilíbrio econômico-financeiro” e agenda reunião

Após a paralisação dos motoristas da empresa Joafra, na manhã de hoje (21), que culminou na não circulação dos ônibus de transporte coletivo em Juazeiro, o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo do Vale do São Francisco (Setranvasf) disse “que a breve paralisação ocorrida nos transportes coletivos na cidade de Juazeiro/BA se deu por conta de não termos chegado ainda a um acordo quanto ao dissídio coletivo do ano de 2022/2023”.

 

“Entendemos que os profissionais que atuam no transporte necessitam e merecem um reajuste salarial, mas para isto necessitamos que o poder público participe da solução, pois o último reajuste tarifário foi em janeiro de 2018, sendo ainda que todos os insumos tiveram aumentos muito acima da inflação, e em especial o óleo diesel, que em janeiro de 2018 era de R$ 3,07 e hoje está em R$ 7,87”, justificou a Setranvasf, que disse ainda que as empresas operadoras não conseguem absorver mais qualquer aumento de custo, sem a contrapartida financeira necessária, pois já estão em grave desequilíbrio econômico-financeiro.

 

O protesto foi devido o não pagamento do ticket refeição e também reajuste salarial. De acordo com a categoria, já são dois anos sem aumento. A Setranvasf disse que “já foi solicitada junto ao órgão gestor uma reunião para tratarmos do assunto” e que “as medidas judiciais serão tomadas, para evitar futuras paralisações, com o intuito de não deixar os usuários desassistidos”. A reunião ficou para a terça-feira (26).

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