Após advogado de Mauro Cid confirmar que ele vendeu jóias a mando de Bolsonaro, Moraes autoriza quebra de sigilo bancário de ex-presidente e Michele

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou, nesta última quinta-feira (17/8), a quebra de sigilo fiscal e bancário do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e da ex-primeira-dama Michelle. A Polícia Federal (PF) investiga a participação de Jair e Michelle na venda de presentes e objetivos de luxo por pessoas ligadas ao ex-chefe do Executivo.

 

A Operação Lucas 12:2 investiga o destino de presentes dados ao então presidente Bolsonaro durante visitas oficiais. Segundo o Tribunal de Contas da União (TCU), os itens devem ficar no erário da União e não no acervo pessoal do ex-mandatário.

 

O tenente-coronel Mauro Cid, o seu pai, o general da reserva Mauro Cesar Lourena Cid, e os ex-ajudantes de ordens de Bolsonaro teriam negociado a venda das joias com lojas de luxo nos Estados Unidos.

 

O advogado de Mauro Cid, Cezar Bittencourt, declarou que o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro pretende admitir que vendeu os objetos de luxo a pedido do ex-presidente Bolsonaro.

 

Cid foi preso em maio no âmbito da operação da PF que investiga a falsificação de comprovantes e vacinas de Bolsonaro.

 

Além da quebra de sigilo, Moraes autorizou o pedido de cooperação internacional apresentado pela Polícia Federal para solicitar aos Estados Unidos a quebra de sigilo bancário de Bolsonaro e Michelle.

 

Fonte: Metrópoles
Imagem: Reprodução/Redes Sociais

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