Além da Rússia, Bahia deve fechar acordo para testar vacina chinesa
A Bahia, que já fechou acordo com a Pfizer e BioNTech, empresas e que também está negociando também a Rússia, deve assinar nos próximos dias um protocolo de cooperação com a farmacêutica chinesa Sinopharm, para a testagem de duas variações da vacina na Bahia e em outros Estados do Nordeste. A aplicação das 9 mil doses da vacina chinesa está prevista para começar na 1ª quinzena de setembro, com duração de 3 meses.
Para que isso aconteça, os protocolos científicos com os resultados oficiais e detalhes das fases iniciais precisam ser enviados pela empresa e aprovados pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep) e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Também está definida a transferência de tecnologia para produção. O Instituto Couto Maia, especializado em doenças infectocontagiosas, será o centro de pesquisas e, provavelmente, 1 dos polos de produção e distribuição.
De acordo com o secretário de Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas, a movimentação é para se antecipar e evitar falta da vacina no Estado. Os investimentos na compra das vacinas chinesas ainda não foram definidos. Vale lembrar que a vacina já entrou na fase 3 dos ensaios clínicos nos Emirados Árabes Unidos. Cerca de 15 mil pessoas participam do estudo. A Bahia é um dos principais centro de testarem de vacinas contra a covid-19 no país. Na semana passada, a vacina produzida pela Pfizer em conjunto com a BioNTech começou a ser entregue para o início da testagem.