Você é um cancelador? Terapeuta dá 3 dicas para que você não seja um
O termo cancelar vem ganhando espaço nas redes sociais, é um ato coletivo de reprovar ações de personalidades famosas ou desconhecidas que, por algum momento, agiu com atitudes consideradas moralmente erradas. O caso mais recente é da rapper e apresentadora Karol Conká, que foi eliminada ontem (22), do Big Brother Brasil 21, com rejeição recorde de 99,17%, por consequências de seus comportamentos de “canceladora” com outros participantes durante o programa, o mesmo que ocorre aqui com ela.
O terapeuta do Zenklub, Diego Prade, o julgamento moral sempre existiu, mas com o virtual as pessoas expressam mais aquilo que de fato pensam, sentem e rejeitam, sem filtro e em seu modo mais bruto. Para não endossar a prática, tão prejudicial para as relações humanas, o especialista cita três dicas simples:
Não siga a manada
O posicionamento de uma figura pública e o consenso coletivo sobre determinado assunto ou pessoas indossa também a nossa opinião. Ainda assim, não é porque muita gente ache aceitável que você, indivíduo, tenha que achar e repetir o comportamento sem questionar. Por isso, antes de comentar sobre um tema que você não tenha conhecimento aprofundado, pesquise.
Saia da sua bolha
Em um momento de polarização como o que vivemos, fica cada vez mais difícil se permitir conhecer e se surpreender com outras pessoas, até porque saber lidar com as diferenças é parte fundamental para a construção do respeito. Para isso, um bom exercício prático é conversar, ao menos uma vez por semana, com uma pessoa nova.
Pratique a escuta empática
No processo do diálogo com o outro, ter a capacidade de escutar é imprescindível para entender que há outras formas de ver o mundo. Pequenas mudanças de atitude numa conversa, como ouvir sem interromper, não falar sobre si, perguntar mais do que interpretar e procurar não aconselhar, podem facilitar o entendimento do próximo e contribuem para deixar sempre o diálogo em aberto.