Vacinação da covid-19 no Brasil: confira as últimas informações divulgadas
Vacina de Oxford no Brasil – A Fiocruz pretende entregar os documentos finais para o registro da vacina de Oxford no Brasil até 15 de janeiro. É necessária a aprovação da Anvisa para começar a produzir o imunizante no Brasil, que é um dos listados no plano nacional de imunização do Ministério da Saúde. Principal aposta do governo brasileiro, que já comprou 100 milhões de doses por R$ 1,9 bilhão, está prevista a entrega de 1 milhão de doses da vacina de Oxford até 12 de fevereiro.
A eficácia da vacina desenvolvida pela AstraZeneca e pela Universidade de Oxford, segundo dados divulgados por especialistas britânicos, é de 70%. Isso significa que 7 a cada 10 pessoas vacinadas apenas com a primeira dose da vacina de Oxford ficam protegidas 21 dias depois. Quando a segunda dose é aplicada 12 semanas após a primeira, esse número sobe para 80%, conforme informações divulgadas nesta quarta-feira (30) pela agência Reuters.
Vacina russa no Brasil – A farmacêutica brasileira União Química, uma das parceiras do Fundo Russo de Investimento Direto (RDIF) para produção da vacina Sputnik V no Brasil, informou hoje (30) que vai pedir a liberação para uso emergencial do imunizante no país em janeiro, assim que a Anvisa autorizar os testes da fase 3. Ontem, o órgão recebeu o pedido do laboratório para realizar a pesquisa clínica da vacina no Brasil, e a resposta deve ser emitida em até 72 horas. A Sputnik V é a mesma vacina que começou a ser aplicada na terça-feira (29) na Argentina e em Belarus. Na Rússia, segundo o governo do país, mais de 100 mil pessoas já receberam o imunizante.
10 dias para liberação emergencial – A Anvisa reiterou hoje que levará 10 dias para avaliar o uso emergencial de vacinas a partir do dia em que a solicitação for entregue. A afirmação já havia sido feita em 14 de dezembro. (com informações Poder 360 e G1)