Pedido negado! Fiocruz nega solicitação do STF para reservar vacinas

A Fiocruz negou os pedidos do Supremo Tribunal Federal (STF) e do o Superior Tribunal de Justiça (STJ), que solicitaram a reserva de vacinas para seus respectivos servidores, alegando que não possui autonomia “nem para dedicar parte da produção” para a imunização de seus próprios servidores. O ministro Marco Aurélio Mello disse ao Estadão estar “envergonhado” com a solicitação do tribunal.

 

O STF afirmou que a reserva das doses possibilitaria o cumprimento de dois objetivos: imunizar o maior número possível de trabalhadores do STF e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e “contribuir com o País nesse momento tão crítico da nossa História”, ajudando a acelerar o processo de imunização dos brasileiros. Já o STJ fez a solicitação alegando que o intuito era “de colaborar e acelerar o processo de imunização da população”.

 

O chefe de gabinete da presidência da Fiocruz, Valcler Rangel Fernandes, em documento, disse que a produção da Fundação será integralmente destinada ao Ministério da Saúde e que a Fiocruz “não possui autonomia nem para dedicar parte da produção para a imunização de seus servidores”. Dessa forma, sugeriu que ofícios foram encaminhados diretamente para o Ministério da Saúde, “formalizando o legítimo pleito de imunização de seus quadros”, escreveu.

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