Voluntário brasileiro em testes de vacina contra a covid-19 da Oxford morre por complicações da doença
Um voluntário brasileiro da pesquisa da vacina contra a covid desenvolvida em parceria pela Universidade de Oxford com a farmacêutica AstraZeneca morreu por complicações da doença. A morte foi revelada pelo jornal O Globo e confirmada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que disse ter sido comunicada sobre o falecimento na segunda-feira (19). O óbito foi confirmado na última quinta-feira (15). O voluntário se chama João Pedro Feitosa, tinha 28 anos, era médico recém-formado e morador do Rio de Janeiro.
O voluntário não recebeu uma dose do imunizante testado, mas sim uma substância placebo (sem efeito), segundo informação divulgada pela agência Bloomberg. Em nota, a Astrazeneca informou que não pode comentar casos individuais do estudo clínico em andamento da vacina Oxford e que obedece estritamente a confidencialidade médica e regulamentações relativas a estudos clínicos. O caso está em avaliação na agência reguladora brasileira.
A vacina de Oxford está sendo testada no Brasil desde junho. A estimativa é que 10 mil voluntários brasileiros sejam incluídos no braço nacional do ensaio clínico. Metade deles tomará duas doses da vacina em testes e a outra metade receberá placebo.