Presidente Lula reage com surpresa e indignação ao saber que golpistas cogitaram envenena-lo

As investigações da Polícia Federal (PF) reveleram que o o grupo militar que planejava matar o presidente Lula, o vice Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Morais cogitavam envenenamento ou usar artefato explosivo para assassinar as autoridades.

 

“Para execução do presidente Lula, o documento descreve, considerando sua vulnerabilidade de saúde e ida frequente a hospitais, a possibilidade de utilização de envenenamento ou uso de químicos para causar um colapso orgânico”, diz um trecho do documento policial que detalha a investigação do atentado.

 

Já o atentado contra Moraes seria em um evento público, que seria de alto risco levando a uma possível captura.

 

“Há uma citação aos riscos da ação, dizendo que os danos colaterais seriam muito altos, que a chance de ‘captura’ seria alta e que a chance de baixa [termo relacionado a morte no contexto militar] seria alto”, afirma a corporação.

 

O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Passos Rodrigues, comunicou pessoalmente o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre a operação que foi deflagrada nesta manhã. A comunicação se deu porque a PF enxerga “ameaças à vida” de Lula e de seu vice, Geraldo Alckmin, nos militares presos na operação.

 

“Comuniquei ao presidente, por volta das 6h30, após o cumprimento das medidas, dada a gravidade dos fatos e as ameaças à sua vida e ao vice presidente,” confirmou Andrei.

 

Segundo o diretor-geral da PF a reação do presidente foi de “foi de surpresa e indignação”.

 

Fonte: Correio 24 horas

 

Foto: Pública

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