Cresce o número de matrículas na educação técnica que garante salários maiores

A escolha do modelo de Ensino Médio a ser cursado pelos jovens, além de ser interessante e inovador, trás consigo um impacto financeiro considerável na vida de cada um. Quem cursa a Educação Profissional e Tecnológica consegue salários em média 32% maiores do que quem faz o Ensino Médio Tradicional, registra o estudo “Impacto da educação técnica sobre a empregabilidade e a remuneração”, do Insper em parceria com o Instituto Unibanco e o Itaú Educação e Trabalho.

 

De acordo com uma pesquisa divulgada em agosto deste ano do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) mostrou que 42% dos jovens brasileiros, de 14 a 24 anos, tem pouco ou nenhum conhecimento sobre formação técnica. São números que indicam que esse tipo de formação tem potencial para crescer na preferência dos jovens brasileiros.

 

E já há cada vez mais estudantes aprendendo uma profissão já na escola ou procurando por fora esses cursos. Dados divulgados pelo Ministério da Educação (MEC) e pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) em fevereiro indicam crescimento de 12,1% nas matrículas na educação profissional e tecnológica (EPT) entre 2022 e 2023.

 

O ensino médio integrado à educação profissional e tecnológica também influencia no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). O recorte do desempenho da EPT de 2023 mostrou que o ideb em estados com mais matrículas na modalidade é maior do que o índice do ensino médio regular.

 

No ensino integrado, o jovem se forma na educação básica ao mesmo tempo que se forma como técnico. Dessa forma, é muito mais fácil ingressar no mercado de trabalho, já que há uma grande demanda de profissionais de nível técnico no mercado.

 

Fonte: Metrópoles

 

Foto: Freepik

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