Cobrança de estacionamento do River Shopping é adiada mas segue sendo alvo de críticas

A cobrança pelo estacionamento no River Shopping, em Petrolina (PE), originalmente programada para iniciar nesta última segunda-feira (02), foi adiada. O estabelecimento informou que o projeto segue em ‘fase de testes’ e por este motivo, o estacionamento continua sendo gratuito.

 

A medida tem se tornado um ponto de intensa discussão e insatisfação. A polêmica envolve o valor estipulado para o estacionamento e a obrigatoriedade de pagamento por parte dos funcionários do shopping.

 

Um dos principais pontos de descontentamento é o preço estipulado para o estacionamento. O valor para carro é de R$ 7 reais (até 3 horas de permanência) com fração adicional de R$ 0,50 centavos por hora, com mensalidades de R$ 160 reais para público em geral e R$ 120 reais para lojistas e empregados da loja. Para moto, o valor é de R$ 4 reais (até 3 horas de permanência), com fração adicional de R$ 0,50 centavos por hora, com mensalidades de R$ 90 reais para público em geral e R$ 60 reais para lojistas e empregados da loja. Este valor, embora seja comparável aos praticados em algumas capitais do país, tem gerado insatisfação, visto que a infraestrutura do River Shopping ainda não se equipara à de grandes centros comerciais.

 

A justificativa apresentada pela administração do shopping é a de que o valor arrecadado será utilizado para financiar a renovação e requalificação de todo o espaço destinado ao estacionamento. No entanto, apesar dos investimentos previstos, o estacionamento não contará com cobertura para proteger os veículos de fatores naturais, como chuva e o forte sol que é predominante na região de Petrolina. Isso levanta dúvidas sobre a relação entre o custo e os benefícios oferecidos aos usuários.

 

Outra questão sensível diz respeito à obrigatoriedade de pagamento por parte dos funcionários do shopping para estacionar seus veículos enquanto trabalham. Muitos destes funcionários recebem salários que equivalem a um salário mínimo, o que torna a cobrança uma despesa considerável. Isso tem gerado uma reação negativa por parte dos trabalhadores, que agora enfrentam mais um desafio financeiro em meio às dificuldades econômicas.

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