Faustão concede entrevista após transplante: ‘Agradecer aos meus médicos e ao SUS’

Faustão falou pela primeira vez após realizar a cirurgia de transplante de coração no último domingo (27). Em entrevista ao colunista Lucas Pasin, o apresentador contou que está se sentindo muito bem, que tem apenas dores nas costas, mas que nada disso chega perto da alegria de ter realizado a cirurgia com muito sucesso.

 

“Pode perguntar o que quiser. Estou me sentindo ótimo. Por mim, eu saía daqui amanhã, estou abismado com a minha recuperação. Não tenho nada para reclamar. Sinto apenas uma leve dor nas costas, é um detalhe perto de tudo que aconteceu.”

 

Sobre a sensação de ter um coração novinho em folha, Fausto Silva conta que está sentindo seu coração bater forte.

 

“Sinto como se o meu coração batesse ainda mais forte, é uma sensação única. Tiveram que tirar um monte de entulho de dentro de mim, e colocaram um coração novo, de um garotão de 35 anos. É algo que me faz sentir muito vivo.”

 

Faustão era o segundo na fila de prioridade para o transplante de coração. Com a rapidez com a qual foi operado, algumas pessoas questionaram a honestidade da fila e afirmaram que o dinheiro o ajudou. Sobre esses comentários, o apresentador foi enfático:

 

“Não é porque eu tenho dinheiro que estou bem. Tudo isso que eu fiz também é feito no SUS, e isso precisa ser valorizado. É importante que todos se informem sobre, e essa será agora a minha missão”, destacou.

 

“Ontem parecia que eu estava num dia normal na minha vida. Sentei, andei, conversei. É um absurdo poder fazer tudo isso. Só tenho a agradecer aos meus médicos e ao SUS. Tudo isso também é graças ao SUS. Não é porque eu tenho dinheiro que estou bem. Tudo isso que eu fiz também é feito no SUS, e isso precisa ser valorizado. É importante que todos se informem sobre, e essa será agora a minha missão”, ressalta.

 

Fausto elogiou o trabalho dos médicos, e faz um apelo. “O meu primeiro pensamento foi: eu preciso motivar a doação de órgãos. O Brasil tem que ser o primeiro lugar do mundo. Tem que existir mais projetos. Precisamos fazer alguma coisa para melhorar isso, e pensarmos nos próximos. Precisamos usar a fé na doação. Se eu não tivesse fé, não estaria vivo.”

 

Fonte: g1
Imagem: Reprodução/Redes Sociais

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