Tratamento inovador cura menina de câncer em estágio terminal

Um novo tipo de tratamento oncológico foi capaz de ajudar a britânica Alyssa, de apenas 13 anos de idade, a reverter um câncer considerado terminal. A garota foi diagnosticada com leucemia linfoblástica aguda das células T em 2021 e já havia tentado quimioterapia e um transplante de medula óssea sem sucesso. Após seis meses do tratamento, o câncer de Alyssa está indetectável.

 

O tratamento usado na paciente é conhecido como “edição de DNA” e permite que os cientistas modifiquem uma parte muito precisa do código genético. A britânica recebeu células geneticamente modificadas de um voluntário saudável, que estavam projetadas para combater as células cancerígenas dela.

 

A leucemia linfoblástica aguda é o câncer pediátrico mais comum e também afeta adultos de todas as idades. Em uma medula saudável, as células T se tornam maduras por meio de um processo chamado “diferenciação”. Em pessoas com leucemia linfoide aguda (LLA), há um erro genético que impede o amadurecimento delas. As células danificadas se proliferam e, no estágio mais avançado, o corpo já não fabrica mais células saudáveis.

 

Em 28 dias, o câncer de Alyssa estava em remissão, o que lhe permitiu receber um novo transplante de medula. Segundo os especialistas responsáveis pelo tratamento, a tecnologia é apenas o início do que a edição de DNA pode alcançar. David Liu, um dos inventores da técnica, diz que é uma experiência de humildade poder fazer parte desta era da edição terapêutica de genes humanos. *com informações Metrópoles

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